Os franceses já nos deram o cliché, o déja vu e mais um trilião de expressões tão "subtis" quanto a mão do henry no frança - irlanda.
Eu sou fã do termo boff, como quem diz, não aquece nem arrefece. Foi assim o nosso belo dérbi. Algumas oportunidades de parte a parte, um jogo cuidado tacticamente (com cautela!, como diria o Bruno Aleixo), umas quantas decisões manhosas do árbitro (não teve influência no resultado mas não largou o apito, ignorando a regra básica de "não beneficiar o infractor") e uns comentadores "especialistas" que de especial só têm a débil dicção e a soberba capacidade de não ver nada para além do óbvio. E assim o benfas perdeu uns pontinhos que até davam jeito e o Sporting perdeu outros tantos pontinhos que davam um jeito brutal. Bah. Pela minha parte, creio que o Carvalhal lá se aguentou (se perdesse, a humilhação já o entalava) e até há uns relativos sinais de esperança para este mês de dezembro - mas, lá está, também essas ilações são um bocado boff. Dito isto, tudo na mesma. O benfica continua convencido de que é do melhor que já se viu (em 1912 foi assim com o Titanic), o porto continua a mostrar uma debilidade confrangedora (torço para que o jesualdo continue a apostar no farias e no mariano e no tomás costa e afins, em detrimento de jogadores de futebol) e o Sporting continua no campeonato a olhar lá para cima, longe para burro do primeiro lugar e a precisar de, como se diz em futebolês, correr muito. Ah e o braga está em primeiro - também é boff mas não deixa de ter alguma piada.
Quanto à bola, o meu "jornal" "desportivo" "favorito", a capa d'hoje é mais uma esquizofrenia apologética do absurdo. Se um dia destes vir lá jornalismo até falo do assunto.
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