quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

compaixão leonina

Desabafei, na altura em que o descalabro se avizinhava, que este ano o Sporting ganhava a Liga Europa e descia de divisão, dado o rácio goleada na Europa/mediocridade no campeonato que iniciou o nosso percurso na fase de grupos europeia. Claro que nem uma coisa nem outra vai acontecer. Hoje é outra vez castigo.
Em Alvalade, onde nos deveríamos sentir em casa, abrimos alegremente as portas para quem nos visita fazer a festa. Tem sido assim. É bom para as estatísticas dos outros. Ganham a um grande, o que é sempre bom. Pouco importa agora para o caso este Sporting, que ainda mantém tristemente o terceiro lugar no campeonato, ter pouco a ver com aquele outro, de verde e branco, que ganhava coisas e induzia respeito. Agora é a fartazana para quem lá vai. Autêntico banquete.
Hoje presumo que o pal serge aposte no patrício nas redes e num claro 3 - 2 - 1. Ou então num 2 - 2 - 2, não sei ao certo. Sei que por mais benevolente que seja não tenho visto o Sporting a entrar com 11 jogadores. Talvez meia dúzia, sim. Até 26 de Março não há uma réstia de esperança. Depois, ou aproveitamos a oportunidade para melhorar ou voltamos a enganar-nos mais uns mesitos até a próxima época começar e não termos mais esperança perdida nos bolsos. Estaremos falidos dela, como agora parecemos estar falidos de qualquer coisa que se assemelhe a competência. É um Sporting de compaixão, este. Aquela compaixão etimológica, do sofremos com. É isso que andamos a fazer: sofrer com.

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