Todos os anos há um jogo que me deixa com os nervos em franja. Fora, no terreno do Paços de Ferreira. Não sei se é do estádio pequenino, do campo muito curto ou da equipa cheia de brasileiros desconhecidos que correm que se farta, o Sporting sofre sempre na Mata Real. E raramente ganha. Num ano bom, não tenho medo de ir ao dragão ou à luz, não tenho medo dos adeptos do guimarães, nem de nenhuma equipa na liga dos campeões. Nada. Mas até tremo quando é a jornada do Paços de Ferreira.
Este ano, 4 derrotas consecutivas depois, lá vamos nós, com a equipa desfeita, um treinador perdido e um presidente que não tem a mínima ideia do que é que anda lá a fazer. É o Sporting mais desfeito de que me lembro, e agora é na Mata Real.
Liedson vai lá chegar acompanhado por miúdos perdidos, jogadores de baixo nível e jogadores que até seriam muito bons, se para aí estivessem virados. É o pânico a consumar-se à minha frente.
Qual será o limite da desgraça? Quando será que a vergonha vai provocar reacções naquela estrutura? Quando será que dispensam o Yannick e mudam o Grimi para a secretaria da SAD, onde como funcionário iria render muito mais? Quando será que medicam o Polga, o Postiga e mais uns quantos contra este caso grave de apatia?
Uma coisa isto pode ter de bom. Com tanta tralha que há em Alvalade, era bom aproveitar a ida à capital do móvel para deixar lá alguns móveis que recebem salários no final do mês.
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