sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Sol quando nasce não é para todos.

No dia em que anda tudo à cata do Sol, este esconde-se, seja estrela seja papel.

O meu Sporting mostra-se solidário com o país. Quando se fala em ingovernabilidade, escutas, corrupção, pressões e assalto aos media, o meu Sporting mostra-se solidário e vende um dos poucos jogadores de jeito que lhes restava. Tudo para provar que, por muito mal que as coisas possam parecer, é sempre possível ficar pior. Há, portanto, esperança para o país. Para o Sporting é que já é mais dúbio.

Izmailov volta para o Lokomotiv a troco de 6 milhões de euros. Resta saber se o resto de dignidade que nos resta para esta época vale tão pouco. Fala-se na venda do Moutinho ao Zenit por outros 16 e acredito que se vendermos ainda o Liedson, então sim, pah, aí é que vamos ter ganda equipa.

Para o Sporting, a beira do abismo ficou um passinho atrás. Agora já estamos em plena queda-livre, um bungee-jumping alternativo, sem corda, sem rede, numa violenta descida até nos esparramarmos de vez.

Não é só o Sol que esgotou. São as pipocas que os nossos rivais devem ter comprado. Afinal de contas estamos a assistir em primeira mão ao mais perfeito dos filmes-catástrofe. Mais, é uma autêntica lição de história: como apagar mais de cem anos de vida de um clube em apenas um ano.

Filme: A Queda - Sporting e o assassinato de um clube
Realização: Bettencourt
Assistente de realização: SAD
Argumento: Paulo Bento, Carlos Carvalhal
Actores: Yannick Djaló, Anderson Polga, Leandro Grimi, apenas algumas figuras de destaque num elenco recheado de antigos jogadores de futebol.

Em exibição num estádio às moscas perto de si.

1 comentário:

Morales disse...

Não é só o Sol que esgotou. São as pipocas que os nossos rivais devem ter comprado.

lolol

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