Porto – Sporting: curto e grosso.

O porto ganhou. Marcou quando teve oportunidade. O Sporting não aproveitou as oportunidades que teve. É futebol.

O Sporting não perdeu por culpa clara do árbitro. O que não invalida que Duarte Gomes seja um merdinhas de um incompetente. É penalty – mas o primeiro amarelo do Polga é, no mínimo, discutível. A expulsão do Miguel Veloso é só a prova contundente de que o gomes é um árbitro miserável e com gosto de ser protagonista. E sim, houve dualidade de critérios – e nem os comentadores portistas da sportv conseguiram disfarçá-lo.

Hulk é impressionante. Descobrimos no clássico que também tem apetência para simulações. Mas continua a ser um tractor.

A derrota prejudica o Sporting em termos pontuais. Isso é claro. Mas com dez, durante 40 minutos, não fomos inferiores. E passado o primeiro quarto de hora de jogo, com o porto a mostrar trabalho, mostrámos que temos nível. Continua a faltar-nos eficácia. E continuam alguns erros infantis a defender. De qualquer das maneiras, este porto parece estar uns furos abaixo em relação ao ano passado.

Vítor Pereitra é um palhaço. A escolha de Duarte Gomes (que se meteu ao barulho com um técnico do Sporting) era logo um tiro no pé, com laivos de provocação. Vítor Pereira já mostrou que não é solução para a moribunda arbitragem portuguesa. Que se demita.

Paulo Bento excedeu-se. Será punido mas não o recrimino. O facto de ser um técnico casmurro não invalida que tenha razão em muitas críticas. Não é só o Sporting que é afectado por esse estado da arbitragem. E só um cego defenderá o contrário.

Caicedo merece mais oportunidades. E faz falta alguém para jogar ao lado de Miguel Veloso. O nosso meio campo tem andado fraco.

Nada está decidido. Mas temos de começar a recuperar já na próxima jornada.

Foi um clássico fraco. Com muita luta, sim, com algum futebol rápido e interessante, sim, mas com muita tensão e muita merda à mistura. O árbitro, o pior em campo, não ajudou. Mas espera-se mais (temos de exigir mais enquanto adeptos) de jogos entre equipas candidatas.

Última nota para o fanatismo religioso de alguns adeptos que marcaram presença no dragão. Havia minuto de silêncio no início do jogo, mas no dragão já é hábito não se respeitar. Presumo que fossem todos do porto, os que berraram durante o minuto de silêncio. Como não estava lá, tenho de dar o benefício da dúvida e assumir que só a maioria dos berradores é que eram portistas. Independentemente disso, haja respeito, suas bestas de merda.

E é isto.