quinta-feira, 30 de julho de 2009

O bom, o mau e o vilão do Sporting – Twente

Bom:

- Primeiro sinal positivo de Matias, até aqui uma incógnita
- Boa exibição de Miguel Veloso (a ver se ganha juízo, étem potencial para ser jogador de top, já tinha saudades de o ver efectivamente jogar)
- Douglas. Esperemos que o central burro do Twente se mantenha na equipa titular; é raro ver tipo tão coxo a actuar na Europa dos grandes (neste caso pré-Europa dos grandes)
- Os adeptos (foi a primeira gracinha que se viu para esta novo época; e este ano o apoio vai ser essencial, especialmente porque estamos a lidar com ditaduras draconianas mais a norte, e pardalitos vermelhos mais a sul, que este ano vão foder a honestidade no futebol ainda mais do que se viu o ano passado, tal é a necessidade de justificar tanto produto sul-americano. Desta vez não é produto branco escondido em pneus como se conta por aí, né, Ó Kadhafi dos pneus? Mas que não é bonito, ai não é não senhor)
- Há tempo para digerir a exibição e afinar pontaria, como se diz em bom futebolês.

Mau:

- O penalty falhado da praxe. Ó Moutinho, então? Parece que já nos habituámos a isto. Quando o vi correr para a bola desabafei logo que não ia ser golo. Infelizmente acertei
- Arbitragem: não é corrupto nem fomos beneficiados, nada disso. Era mesmo um tipo muito fraquinho. Ainda andei por lá a ver se a camisola era patrocinada pelos mesmos marmelos de cá, mas não. É verdade: lá fora produzem coisas destas com a mesma qualidade duvidosa.
- Tanta oportunidade. O penalty, o quase-auto-golo-completamente-ridiculo-que-ia-sendo; e aquela finalização, santo deus…
- má entrada no jogo; equipa notoriamente desequilibrada, demasiada gente sem inspiração alguma, enfim, sofremos muito;
- Jogámos contra 10 durante muito tempo; tínhamos obrigação de os esgotar e dizimar
- Segunda mão é lá, e o Twente, que viu-se que se sente melhor a atacar, vai querer dominar desde inicio

Vilão
Vamos ter de respirar fundo, ganhar coragem e fazer uma exibição confiante na Holanda, sem medo. O Twente não é uma equipa fácil mas continua a ser perfeitamente acessível. E nós temos obrigação de fazer muito, mas muito mais. Chega de falinhas mansas e de desculpas esfarrapadas e de “falta de sorte” e merdas afins. Aqui não há sorte. Há tentar, correr riscos e provar aquilo de que se é capaz. “Sorte” é com os outros, que sabem onde a podem comprar, perdão, encontrar.

Foda-se, que jogo desesperante. A ver se esta merda atina na Holanda. Começámos a pré-época antes dos outros por alguma razão. E de certeza que não foi para andar a passear em campo. Lá, o Twente tem de aprender com o melhor espírito que sempre rodeou as equipas de Alvalade. Senão corremos nós o risco de aprender uma bem amarga lição.


Nota sobre assuntos aleatórios: O benfica comprou (ou alugou, não sei bem) mais um sul-americano e A Bola não fez capa com isso. Surpreendente: por momentos parecia que estavam mesmo interessados em escrever sobre desporto, ao invés de serem o protótipo de jornal de joelhos e boca bem aberta para receber nós sabemos quem.

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